sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Irlanda pede que escolas de inglês não matriculem alunos até 2021

Escolas de inglês da Irlanda foram solicitadas a não matricular alunos até 2021. Foto: Photo by Ivan Aleksic on Unsplash
O Department of Further and Higher Education, Research, Innovation and Science — Departamento de Educação Superior e Adicional, Pesquisa, Inovação e Ciência — recomendou que as escolas de inglês parem de matricular novos alunos até 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus.
 Atualmente, apesar do país ainda estar em lockdown flexibilizado, estrangeiros podem vir ao país desde que façam 14 dias de quarentena, o que significa que escolas de inglês tem matriculado novos alunos, mesmo que os cursos estejam ocorrendo pela internet.

Segundo reportagem do jornal Irish Times, o departamento encaminhou uma carta a grupos representativos de escolas de idiomas como parte das conversas sobre a reabertura do setor.

“Existem atualmente muitas incógnitas e preocupações para apoiar qualquer retomada da atividade de matrícula que resultaria na entrada de novos alunos de Educação da Língua Inglesa”, disse o departamento.

Segundo o jornal, o departamento disse ter “preocupações substanciais” em relação à capacidade do setor de gerenciar a segurança de novos alunos. Em particular, questionou a capacidade das escolas de garantir acomodação adequada para quarentena na chegada e durante a estadia dos alunos, para garantir que os alunos são capazes de se sustentar sem o apoio do Estado, e que os padrões necessários de oferta educacional estarão em vigor.

Alunos que já estão na Irlanda deverão retomar aulas presenciais

Apesar do pedido para não haver novas matrículas, o departamento afirmou que as aulas presenciais das escolas de inglês devem voltar em breve “em conformidade com os conselhos de saúde pública para atender às necessidades dos alunos”.

Na carta, o departamento também informou que recebeu reclamações sobre a qualidade das aulas online, incluindo “profunda insatisfação com o padrão das aulas online”, “falta de suporte para alunos com dificuldades de acesso a esses serviços” e “o não reembolso de taxas para alunos que recebem um serviço reduzido”.

Por RUBINHO VITTI, Jornalista de Piracicaba, SP, vive em Dublin desde outubro de 2017

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