segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Caruaru fez jus ao título de “Capital do forró” com o projeto Viva Gonzaga


A Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo (FCTC), realizou a 2º Semana do Forró com o projeto “Viva Gonzaga”, em homenagem ao Dia Nacional do Forró, que é comemorado em 13 de dezembro, data de nascimento do cantor e compositor Luiz Gonzaga, o “rei do baião”. A data foi instituída pela Lei nº 11.176, de 6 de setembro de 2005.
A semana não se resumiu só ao forró, dentro da programação foram realizadas apresentações de grupos de teatro, poesia, dança, maracatu, cinema, artes figurativas, bandas de pífanos, trios pé de serra, além de palestras e oficinas.
A abertura da semana de homenagens começou na Academia Caruaruense de Cultura Ciências e Letras (ACACCIL), passando pelo Alto do Moura, Feira de Artesanato, Museu do Barro, Pátio de Eventos, e encerrando nesse sábado (15) no Monte do Bom Jesus, com maracatu, percussão e dança.
Na quinta-feira (13), foi o ápice da semana de homenagens ao “Rei do Baião”, com 20 sanfoneiros tocando e cantando Luiz Gonzaga, além do desfile do grupo de bacamarteiros do Batalhão 27, após momento festivo no Pátio de Eventos, o café da manhã foi oferecido para os artistas. “Esse ano tivemos o tributo a Luiz Gonzaga no Monte Bom Jesus, e agora esse projeto que foi um sucesso absoluto, temos que agradecer o apoio total da prefeita Raquel Lyra, a data foi marcada com muito forró em vários pontos da cidade”, afirmou Maria Alves, presidente da FCTC.
O sanfoneiro do cantor Alceu Valença, André Julião, lembrou da data como a mais importante para a cultura nordestina. “Foi graças a Luiz Gonzaga que abriu as portas para interior desse país, ele conseguiu fazer uma leitura da luta das pessoas dessa região. Hoje na Europa existem vários festivais de forró, ele conseguiu mostrar nosso ritmo ao mundo todo. O dia do forró sem dúvidas é a data mais importante para a cultura do o nordeste”, afirmou.

Após adiarem retorno, Simone e Simaria demitem funcionários

Simone e Simaria estão fazendo novas mudanças na carreira. Em uma temporada de incertezas, as cantoras demitiram parte da banda que seguiria em turnê com elas.
Segundo o colunista Leo Dias, ao todo, foram dispensados 15 funcionários.
Entretanto, ainda de acordo com o jornalista, não há nada relacionado ao fim da dupla. As demissões ocorreram porque as duas planejam migrar para São Paulo. Com isso, aqueles que moram mais longe foram desligados.
As sertanejas, vale lembrar, estavam com a volta aos palcos marcada para o dia 31 de dezembro. Contudo, adiaram o retorno para o Carnaval do ano que vem.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Bolsonaro fala em aprofundar reforma trabalhista: 'Difícil ser patrão'


Em mais uma defesa da flexibilização das leis trabalhistas, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou que, mesmo após a reforma da CLT, continua sendo difícil ser patrão no Brasil.
"Alguns falam até que poderíamos nos aproximar de legislações trabalhistas como existem em outros países, como nos Estados Unidos. Eu acho que seria aprofundar demais, mas a própria reforma trabalhista última que eu votei favorável já teve um reflexo positivo, o número de ações trabalhistas praticamente diminuiu à metade. E hoje em dia continua sendo muito difícil ser patrão no Brasil, não há dúvida", disse.
Bolsonaro deu entrevista no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde funciona o gabinete de transição, após reunião com deputados do MDB e do PRB.
"Eles [setor produtivo é que] têm dito, não sou eu, que o trabalhador que vai ter que decidir: um pouquinho menos de direito e emprego ou todos os direitos e nenhum emprego. É a palavra de quem emprega no Brasil", afirmou.
Em relação ao fim do Ministério do Trabalho, com distribuição das secretarias em outras pastas, Bolsonaro defendeu que os trabalhadores não serão prejudicados.
"Essa pasta do Trabalho é de recordações aqui que não faz bem à sociedade. Ali funcionava como um sindicato do trabalho, e não como um Ministério do Trabalho. Nenhum trabalhador vai perder os seus direitos até porque eles estão garantidos no artigo 7º da constituição", disse. 
Com informações da Folhapress.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Não existe alinhamento automático com partidos, diz Bolsonaro

Após passar a tarde reunido com as bancadas do MDB e do PRB, em Brasília, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que teve uma "conversa proveitosa" e que o apoio das legendas virá a partir da identidade em torno de propostas, sem "alinhamento automático".
"Não existe um alinhamento automático de nenhum partido, não é isso que nós buscamos. Nós buscamos é o entendimento. É o que eu tenho dito pra eles, eu posso não saber a fórmula do sucesso, mas a do fracasso é essa que foi usada até o momento, distribuir ministérios e bancos para partidos políticos. Essa fórmula não deu certo", afirmou.
Bolsonaro disse que colocará os ministérios à disposição dos parlamentares para o atendimento de demandas.
"Nós temos falado aqui, nessas duas reuniões, que os ministérios estão abertos aos parlamentares. Nenhum pedido deles, que não seja legal e possível de ser atendido, deixará de ser atendido", disse.
O presidente eleito também defendeu uma rápida liberação de emendas parlamentares e garantiu que não fará "jogo de empurra" para prejudicar os deputados.
Bolsonaro também prometeu realizar reuniões prévias com integrantes do Legislativo antes de propor qualquer projeto de lei ou proposta ao Congresso Nacional. Segundo ele, isso seria uma inovação na relação entre governo e Parlamento.
"Nós vamos inovar, antes de mandar qualquer projeto para a Câmara, nós vamos ouvir, no Planalto, as lideranças, vamos debater com o quadro técnico deles para, quando a proposta for para a Câmara já estar bastante debatida", afirmou.

"Bicho de sete cabeças"

Ao visitar o Senado na tarde de hoje, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, destacou que o futuro governo estará aberto a dialogar com todos os partidos de forma republicana e que não existe nenhum "bicho de sete cabeças" que vai assumir o comando do país a partir de 1º de janeiro.
Ele defendeu que senadores e deputados não criem "armadilhas" antes da posse presidencial, aprovando as chamadas pautas-bomba, que elevam as despesas do governo. Flávio Bolsonaro voltou a dizer que não pretende ocupar a liderança do governo. "Acho que é uma função que tem que ser exercida por alguém que conhece melhor a Casa. Estou chegando agora. Mas certamente por ser um senador e ter acesso ao presidente e ministros vou estar junto com esse líder do governo que for escolhido num consenso, para levar demandas dos senadores a quem possa resolvê-las", afirmou.
De acordo com o parlamentar eleito, que hoje é deputado estadual pelo Rio de Janeiro, a intenção das visitas que tem feito ao Congresso Nacional é conversar com os senadores. "Estou vindo me apresentar, independentemente do partido, mostrar que não tem nenhum bicho de sete cabeças, que o governo só quer acertar. O presidente [Bolsonaro] não vai interferir em escolhas de presidentes de Senado e da Câmara", lembrou.
Ele voltou a manifestar ser contrário quanto à possibilidade de o senador Renan Calheiros (MDB-AL) ser eleito presidente da Casa. Segundo Flávio Bolsonaro, os parlamentares aliados ao governo querem encontrar alguém que "represente o que os eleitores disseram este ano" nas urnas.
Quanto à aprovação de medidas que provoquem impacto financeiro no caixa da União, o filho do presidente eleito afirmou que os demais senadores têm "plena consciência" do que é razoável ou não fazer. "Criar despesas bilionárias, eu tenho certeza que qualquer cidadão comum sabe que não é o caso fazer neste momento, e nem criar aqui arapucas e armadilhas com o único intuito de criar alguma resistência que possa sugerir no próximo governo uma negociação não republicana. Não é nossa forma de fazer política, não será desse jeito", afirmou.