terça-feira, 13 de julho de 2021

Convênio firmado com a SJDH emprega detentos na Penitenciária de Caruaru

Divulgação/Seres 

A partir desta segunda-feira (12.07), pessoas privadas de liberdade (PPLs) da Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, estão produzindo vestimentas e máscaras para os profissionais do Instituto de Medicina Legal (IML) de Recife.

O convênio foi firmado entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio de sua Executiva de Ressocialização (Seres), e a RM Terceirização.


No espaço reformado dentro da PJPS, os trabalhadores confeccionarão 1.200 macacões, 1.400 capotes e 2 mil máscaras, sendo definido pela empresa um único item mensalmente. “Os convênios firmados com as empresas privadas e órgãos públicos são importantes para a reinserção dos presos no mercado de trabalho. Eles vão voltar ao meio social e sua preparação deve ser feita dentro do ambiente prisional”, afirmou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Com validade de um ano podendo ser prorrogado, o convênio beneficia duas PPLs com previsão de acréscimo de mais duas.


Os trabalhadores, embora com experiências anteriores na área, passaram por treinamento na empresa com relação ao corte e costura. “Estou na PJPS há nove meses e abracei essa oportunidade de trabalho, espero um futuro bem melhor pra mim”, afirmou a detenta Pâmela, mulher trans. Entre os benefícios oferecidos às PPLs que trabalham estão a remição de pena na proporção de um dia a menos a cada três trabalhados e a remuneração com valor correspondente a 75% do salário, ficando 25% para ser liberado após a liberdade.


Para o empregador estão a isenção de impostos já que o preso não fica sob o regime CLT; remuneração de um salário mínimo, mão de obra qualificada, entre outras vantagens. A empresa também pode constituir sede dentro das unidades prisionais.


Contato para convênio com a Seres: (81) 3184 2186    

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