segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Consumo dos pernambucanos das classes C e D cresce em julho

O setor que mais puxou o índice para cima em julho foi o das Companhias Aéreas, com alta de 131%. (Foto: Pixabay/Reprodução)

O consumo dos pernambucanos das classes C e D cresceu 7% em julho em comparação a junho. A alta registrada no estado foi acima da média nacional, de 5%, segundo pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander.

O resultado é o segundo positivo dos últimos seis meses e também o maior, já que o outro desempenho positivo foi registrado em maio, com incremento de 4%. No restante do ano, o consumo foi negativo: junho (-1%), abril (-9%), março (-0,1%) e fevereiro (-13%).

 


O setor que mais puxou o índice para cima em julho foi o das Companhias Aéreas, com alta de 131%. Outras categorias que se destacaram foram Prestadores de Serviços (21%), Lojas de Artigos Diversos (16%), Automóveis e Veículos (15%), Restaurante (15%), Transporte (10%), Combustível (10%). Em contrapartida, os pernambucanos das classes C e D consumiram menos com Hotéis e Motéis (-27%), Diversão e Entretenimento (-20%) e Rede Online (-4%).


 


Três estados do Nordeste foram avaliados pela pesquisa e Pernambuco apresentou movimento semelhante ao Ceará, que registrou alta de 10%, e Bahia, com crescimento de 3%. Assim como os pernambucanos, cearenses e baianos se recuperaram das quedas apresentadas em junho, de 3% e 1%, respectivamente.


 


Entre as regiões, quatro das cinco tiveram crescimento em julho, sendo Norte (23,5%) e Nordeste (8,5%) as que mais impulsionaram o resultado total positivamente. O Sul registrou alta de 7,7%, enquanto o Sudeste teve incremento de 3,5%. O Centro-Oeste foi a única região com queda de 0,5%.  


 


Os números de julho consolidam a recuperação do consumo das classes C e D, seguindo o histórico dos últimos dois meses, segundo Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil. "Tivemos uma leve queda em junho em decorrência de um alto crescimento em maio, principalmente, por conta do Dia das Mães. A tendência é que o segundo semestre mostre uma recuperação mais robusta à medida que a vacinação contra Covid-19 avance e setores da economia que ainda sofreram bastante no primeiro semestre comecem a se recuperar", ressaltou.



Informações DP

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