quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Estado confirma 4 casos de tipo de dengue que não era registrado há 15 anos

De acordo com o Lacen, todos os quatro casos confirmados aconteceram na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). (Foto: Fotos Públicas)

O Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen) confirmou quatro casos de dengue do sorotipo III. Esse tipo da doença não era registrado há 15 anos em Pernambuco. A afirmação foi feita pela autarquia laboratorial. Os resultados das amostras foram apresentados um dia antes.

 De acordo com o Lacen, todos os quatro casos confirmados aconteceram na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).  Todas as pessoas acometidas com a doença residem no mesmo endereço, entretanto, o órgão não divulgou o grau de parentesco entre elas.

 

Segundo a Diretoria de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Saúde do Estado (SES), em Pernambuco, este ano, já foram cpnfirmadas 2.979 casos de dengue causados pelo mosquito Aedes Aegypti. 

 Ainda segundo a pasta, esse número pode ser reduzido por meio de medidas simples de prevenção. A secretaria alerta à população os cuidados para combater a proliferação do mosquito, principalmente, evitando água parada. 

 De acordo com a vigilância em saúde do Estado, a circulação dos  sorotipos em território nacional já vinha sendo percebida nos últimos meses, fazendo com que a chegada em Pernambuco fosse esperada. 

 Segundo o governo, este foi um dos motivos para a antecipação do lançamento do Plano de Contingência das Arboviroses do Estado de Pernambuco para o ano de 2024, realizado no último dia 21 deste mês.

“É importante salientar que, diferente do Chikungunya e do Zika, que só possuem um sorotipo e infectam as pessoas apenas uma vez, a dengue possui quatro sorotipos diferentes. Um cuidado a mais nesse tipo de circulação é que pessoas que pegaram outros sorotipos, em outras circunstâncias, acabam por ficar mais vulneráveis a desenvolver a dengue em sua forma mais grave”, explica o diretor  geral de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-PE, Eduardo Bezerra.


Prevenção

Além disso, a SES, reforça a necessidade de medidas no sentido de amenizar a transmissão do vírus. 

A população deve eliminar os focos do Aedes aegypti. Entre as ações a serem adotadas e que precisam ser constantemente revisitadas estão: não juntar entulhos que possam promover o acúmulo de água, limpeza de vasos, calhas e demais locais usados para o armazenamento de água, como caixas d’água, baldes, garrafas e vasos de plantas, além do uso de repelentes.

 

Sintomas

Em caso de sintomas como febre e manchas na pele, além de dor nos olhos, conjuntivite, dor no corpo e nas articulações, dores de cabeça ou outra manifestação, é vital a busca por atendimento médico. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o agravamento da doença ou um possível óbito.


Por- Diario de Pernambuco

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