Foto: Arquivo internet |
Enquanto o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta flexibilizar as condições impostas pela decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luis Roberto Barroso de cobrar. comprovante de vacinação de passageiros vindos do exterior, a maior parte da população (66%) diz ter medo de conviver com pessoas que não tomaram nenhuma das doses da vacina contra a covid-19.
Os dados são de uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que apontou também que, para 65% dos brasileiros, os estabelecimentos comerciais deveriam exigir o comprovante de vacinação como condição para a entrada dos clientes. Apenas 22% são contra essa prática. Apesar de a maioria concordar com a exigência do certificado de vacinação, apenas 18% dos entrevistados disseram que tiveram de comprovar que estavam imunizados em algum dos lugares que frequentou nos últimos três meses.
O levantamento foi feito com base em 2.016 entrevistas, nas 27 unidades da federação, entre os dias 18 e 23 de novembro. A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Em nota, o presidente da CNI, Robson de Andrade, afirmou que a vacinação em massa foi determinante para o país conter a disseminação do vírus e que a entidade "apoia todas as medidas que ajudam no combate à covid-19. "Quanto mais a população e o setor produtivo sentirem-se seguros, melhor o ambiente de negócios para a retomada da economia", afirmou.
Não vacinados não têm medo A pesquisa mostrou ainda que, entre os indivíduos que não tomaram nenhuma dose de vacina, há um receio menor de frequentar locais públicos. Enquanto 65% dos brasileiros totalmente imunizados têm algum receio de ir a shows e eventos, o percentual cai para 39% entre aqueles que não tomaram nenhuma dose do imunizante. Uso de máscaras O levantamento também questionou a respeito da obrigatoriedade do uso das máscaras. Enquanto 49% da população se manifestou contra o fim da exigência do uso do equipamento de proteção, 39% dos entrevistados se mostraram favoráveis às medidas que tornam o uso de máscaras facultativo.
Dez por cento não são nem a favor nem contra e 2% não sabem responder. Os não vacinados são os mais favoráveis ao fim da obrigatoriedade de máscaras. Entre eles, o percentual é de 50%, contra 38% entre aqueles que estão totalmente imunizados.
Por: Uol Brasília
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