Foto: Leandro Santana/ESP. DP Foto |
O Carnaval de Pernambuco de 2022 pode ser modulado, informou o secretário de Saúde do Estado, André Longo, em coletiva realizada nesta quinta-feira (2). Ele apresentou três possibilidades para a festividade: a realização da forma tradicional, a suspensão, como já aconteceu este ano e a realização num formato adaptado para garantir a segurança sanitária, além de pontuar que o Estado só poderá ter um posicionamento sobre o tema na segunda quinzena de janeiro do próximo ano. "Precisamos respeitar todas as opiniões para fazer, para não fazer, ou terão opiniões para se modular como fazer", preveniu.
André Longo pontuou que, no momento, não há como ter uma previsão sobre a confirmação ou não do Carnaval, tendo em vista o aumento do número de casos da Ômicron, nova variante da Covid-19. "Esse assunto é recorrente no Comitê de Enfrentamento da Covid-19, que se reuniu e acha que a melhor análise desse cenário não é nesse momento. Precisamos saber como essa nova variante vai se comportar na sazonalidade europeia que está começando. O inverno europeu está chegando agora e não sabemos se essa variante é resistente as vacinas", afirmou.
O secretário salientou que é preciso tirar todas as dúvidas antes de tomar algum posicionamento. "São várias incertezas colocadas, precisamos eximir essas dúvidas para falar com convicção e respeitando todos aqueles que fazem o Carnaval de Pernambuco. Com o cenário de incerteza, se fossemos tomar uma decisão agora, seria negativa. Hoje, permitimos eventos privados com cinco, sete mil pessoas com controle vacinal. Será que o poder público vai poder fazer controle vacinal em fevereiro? Está tudo muito incerto. Queremos olhar para a primeira quinzena de janeiro para tomar alguma decisão com melhor amparo da ciência. É possível não fazer, é possível fazer, e é possível modular esse fazer, vai depender especialmente de como estiver o cenário a partir da segunda quinzena de janeiro", comunicou.
Na coletiva, o secretário André Longo comentou, também, que Pernambuco voltou atrás na decisão de liberar o uso de máscara em locais abertos, ao atingir 80% da população vacinada, como estava previsto e vinha sendo comentado.
Por: DP
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