Foto: PT |
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu zerar as filas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e melhorar os índices de educação. Ele está em Porto Alegre, onde participou, nesta noite, de um comício ao lado dos candidatos do partido ao governo do Rio Grande do Sul, Edegar Pretto, e ao Senado, Olívio Dutra.
Antes do comício, o candidato concedeu uma entrevista coletiva. Durante a conversa, Lula disse ser possível acabar com a espera para receber benefícios previdenciários. “É possível fazer. Se nós voltarmos, vamos fazer isso porque o mundo digitalizado está muito mais moderno e as pessoas que fizeram a primeira vez estão todas vivas e muito dispostas a trabalhar”, declarou.
O candidato lembrou que, quando foi presidente, acelerou o processo de concessão de benefícios ao transferir do trabalhador para o governo a responsabilidade por provar o tempo de serviço. Ele disse que o tempo de atendimento de pedidos de perícia médica, em seu governo, caíram de um ano para, no máximo, cinco dias.
Em relação à educação, Lula criticou a piora nos indicadores do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgados hoje. A proporção de alunos com problemas na aprendizagem de língua portuguesa subiu de 15,5% em 2019 para 33,8% em 2021.
“O que aconteceu com o Ideb hoje é uma vergonha nacional”, declarou Lula. O índice para os anos iniciais do ensino fundamental caiu de 5,9 para 5,8 na mesma comparação, com os efeitos da pandemia de covid-19 sendo mais sentidos em quem está aprendendo a ler, escrever e fazer contas. O candidato prometeu indicar um ministro da Educação de qualidade para reverter a situação.
Sobre a agricultura familiar, Lula defendeu o aumento da produção de alimentos e a retomada da função de estoque regulador da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ele disse ser possível melhorar a convivência entre o agronegócio e a agricultura familiar sem aumentar o desmatamento.
“Temos muita terra degradada. A gente não precisa tirar meio metro da Amazônia para ninguém plantar nada, muito menos do Pantanal. Cana-de-açúcar, soja, essas coisas não têm que entrar nos biomas que temos que preservar para o bem da humanidade”, declarou. O candidato defendeu o desenvolvimento sustentável e afirmou que não haverá garimpo em terra indígena nem desmatamento em áreas de preservação ambiental.
Por: Agência Brasil
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